domingo, 12 de maio de 2013

DEVAMÃE-15

sábado, 11 de maio de 2013



                                DEVAMÃE


             Escrevo o texto desta semana sentado numa destas cadeiras vermelhas de auditório.Pô,dia das mães,data marcante.Dizem as boas línguas que “o amor de mãe é sempre superior a todos os outros.”

            Vindo para palestra (que deveria esta assistindo.), dentro do ônibus, pensei no que iria escrever sobre este dia em que muitos dão flores e presentes para suas mães. Logo me perdi olhando para o lado de fora da janela vendo a velha estação ferroviária da cidade. Imaginei que ali poderia ser um museu e que dentro dele poderia ter TVs leds mostrando a historia da estação, quem projetou, em que governo, qual a arquitetura aplicada... Algo deste tipo, mas logo dei por mim ,com o olhar perdido nos jardins e nas linhas neoclássicas do palácio de karnak (os jardins  se não me falha a memória foi projetado  por Burle Marx,um grande paisagista brasileiro.), e percorrido mais quatro metros, o olhar sobre a igreja de são Benedito (que creio pelos arcos da porta de entrada (espero que isto não seja um pleonasmo.) seja bem o estilo greco-romano,mas com bastante influencia portuguesa.) ,logo achei que estava sonhando de mais ou não.Achei melhor deixar o pensamento construtor para as autoridades competentes.


     [...]É, mas o que tem a ver os pontos turísticos de Theresina com o dia das mães?!?

 Bem, confesso que gosto de me perder pelas ruas de Theresina em dias nublados e em noites frias...(é sempre bem agradável!)  imaginar que a cidade é uma grande mãe,que esta me abraçando naquele momento melancólico e  trivial.


 Bom, como meus textos são pequenos. Fica aqui meu abraço de dia das mães, bem quente como o calor de Theresina ,para todas as mães e os versos de uma canção alemã,que gosto muito,  que sempre canto substituído o nome da cidade de Berlim por o nome de Theresina.
 
THERESINA


Mein gespräch, meine lieder,
Mein haß und mein glück,
Mein tag, meine nacht, mein vor, mein zurück,
Meine sonne und schatten, zweifel, die ich hab,
An dir und in mir bis zum letzten tag.
Deine straßen, wo ich fliehe, stolper und fall,
Deine wärme, die ich brauch, die ich spüre überall.

Verkauf dich nicht,
“THERESINA”,
Jung bist du nicht,
Du alterst so schnell,
Buckelst zu sehr,
Trägst an den geldern der freier so schwer.
Die werden gehn,
Dich sterben sehn,
“THERESINA”,
Geliebte Theresina.


!wiederhören!

 
Felipe Araújo

Theresina:11/05/13

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