--- Normal do Surreal---
A saída
Alguns dias se passaram...
A noite caia as estrelas começavam a parecer no céu.Jhon
solava no piano.Ele dedilhava tecla por teclar,das notas agudas as menos
graves.Seguia um compasso 3x4.A melodia que saia do instrumento era calma e bastante
melancólica.Ele tinha uma postura firme.Inclinava-se às vezes para ouvir melhor
o som que saia da caixa do piano.Ele sentia-se feliz por executar aquelas façanhas
musicais.
Por alguns minutos pôs-se a refletir sobre sua vida.Lembrou-se do tempo prazeroso que esteve com suas namoradas,dos beijos e
abraços apaixonados que dava nelas ,das festas animadas que frequentava nos
tempos da adolescência e das pessoas que marcaram sua vida.Mas antes que
entrasse naquele mundo ultrapassado.Parou de tocar ,levantou-se do banquinho,dirigiu-se para o banheiro onde
tomou uma bela ducha.Jhon sentiu a necessidade de sair daquele ambiente solitário.Vestiu-se
um pouco pensativo,desceu as escadas,trancou
a porta principal e saiu noite adentro.
Era por volta das 22h.
As ruas do bairro estavam escuras. Jhon andava na contramão. De minuto em
minuto ele era cegado pelos faróis dos caros que vinham na sua direção. Sentiu-se
um pouco incomodado com aquilo, então, resolveu dobrar em uma esquina. Ao dobrar ouvir um som de música ao vivo decidiu segui-lo e logo avistou um Pub. Adentrou no local e procurou uma mesa para se sentar .Logo avistou uma mesa vazia no final
do salão. Dirigiu-se para ela e acomodou-se.
Um garçom logo veio na sua direção. Jhon fez um gesto com a
mão para ele e, quando ele chegou, pediu
–lhe que trouxesse uma cajuína. Pouco a
pouco as mesas do salão iam sendo
preenchidas por pessoas.O ambiente encontrava-se amimado pela banda que
tocava a música Pedra do sal de Teófilo Lima.Havia uma fila do gargarejou que
cantava entusiasmadamente com o som banda.Cada música que era finalizada havia
uma salva de palmas e muitos assobios.
[...]
Felipe Araújo
Theresina:14/07/13
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